quarta-feira, 26 de setembro de 2012

SU-37 Terminator


O Sukhoi Su-37 Super Flanker ou Terminator (Designação da OTAN: Flanker-F) é um avião militar de propulsão a jato Russo multi-missão/multi-tarefa.


O Su-37 é um monoposto de combate aéreo e ataque ao solo, derivado do Sukhoi Su-35 que por sua vez é uma derivação do SU-27. O Su-27 é um avião militar Soviético de quarta geração exportado à várias nações incluindo China. O primeiro teste do Su-37 aconteceu em Abril de 1996 no centro de vôo de Zhukovsky perto de Moscou.
O Su-37 implementou grandes aperfeiçoamentos em relação ao Su-27:
  • Modo de all-weather (capacidade de operar de dia ou de noite em quaisquer condições climáticas),
  • Radar com vigilância simultânea do espaço aéreo e terrestre, com capacidade de detectar alvos à uma distância de até 360km.
  • Acompanhamento de 20 alvos diferentes e atacar 8 alvos simultaneamente.
Su-37 possui o sistema de mira montada no capacete (HMS) podendo monitorar alvos à 45 graus do bico da aeronave e também o sistema de tiro além do campo visual (BVR – Beyond Visual Range), em outras palavras combinando-se o radar N012 do Su-37 e o míssil MAA R-77 com alcance de até 175km, com o sistema de guiagem automática é possível derrubar um caça americano F-16 antes mesmo que este perceba a presença do Su-37 em seus radares.
Além disso, a combinação dos sistemas de ataque com a mira montada no capacete dão o piloto a possibilidade de ataque "off-boresight", ou seja, possibilitam que o piloto mire num alvo e o ataque sem que o caça esteja com o nariz apontado para ele.
Su-37 também é equipado com o sistema vigilância radar traseiro N012 com capacidade para detectar alvos de 3.2m a até 50km e caças inimigos a uma distância de até 100km à 60 graus para cima e para baixo, o que torna quase invulnerável aos ataques de surpresa.
A manobrabilidade é sem dúvida o item de maior destaque deste avião, equipado com controle de empuxo vetorado (TVC - Thrust Vecttoring Control), isto é, bocais de empuxo vetorizado tridimensional, ele é capaz de realizar manobras "impossíveis", dando a vantagem de possuir 10 vezes maior eficácia do que aviões sem o sistema TVC, e por causa disso ele é considerado um dos caças mais manobráveis do mundo.


Ele pode carregar 8.000 kg de bombas e mísseis ar-ar e ar-terra em 12 pontos. O número de armas pode ser incrementado para 14 usando racks adicionais.
O SU -37 (T-10M) seria o sucessor natural do SU-30, mas acabou sendo uma versão que levou ao SU-35BM / 10BM, para exportação. Não foi fabricado em série, era um avião de demostração tecnológica.
Um vídeo sobre a incrível manobrabilidade deste caça Russo. Ele faz o impossível!!!



domingo, 23 de setembro de 2012

Supermarine SPITFIRE

Supermarine Spitfire foi o avião de caça britânico mais famoso da Segunda Guerra Mundial e o único caça aliado que operou durante todo o conflito.




Projetado em 1936 por Reginald Mitchell (criador, na década de 1920, do também famoso Supermarine S6), entrou em serviço em agosto de 1938, na versão Mk I. Seu nome do inglês spit (cuspir) e fire (fogo), pode ser traduzido como "cuspidor de fogo" e designa uma pessoa (especialmente mulher) de temperamento explosivo.
A fama deste caça afirmou-se com a Batalha da Inglaterra, onde a sua performace nas médias e baixas altitudes (nas quais foram travados os principais combates) superou a do então principal caça alemão, o Messerschmitt Bf 109. Embora no computo final da batalha se verifique que foram abatidos mais caças britânicos do que alemães, as perdas de aviões abatidos no total, contando-se os bombardeiros, impostas pela Royal Air Force à Luftwaffe, através dos Spitfire e Hawker Hurricane, frustrou os planos de Adolf Hitler de obrigar a Grã-Bretanha a assinar a paz segundo os seus termos.




No final de 1941, quando os nazistas já estavam focados no seu principal objetivo, a invasão da então União Soviética, foi introduzido o primeiro caça que igualava o Spitfire em performance nas baixas altitudes e o superava nas médias e altas: o alemão Focke-Wulf Fw 190. Por esta época o Spitfire mk. V começou a ser produzido sob licença tanto nos Estados Unidos da América quanto na União Soviética. No segundo trimestre de 1942, em combates aéreos sobre Papua-Nova Guiné e o norte da Austrália, constatou-se que este caça também estava superado pelo Mitsubishi A6M Zero japonês. A resposta da RAF foi o desenvolvimento versões mais potentes e consequentemente mais pesadas, depois do Spitfire Mk. V, foi produzido em grande escala o Spitifire Mk IX, que era comparável ao Fw-190.




Ao longo de 1943 e no início de 1944, foi gradualmente substituído por outras aeronaves de caça com maior autonomia de vôo, como o americano Republic P-47 Thunderbolt, o russo Yakovlev Yak-9 e principalmente o anglo-americano P-51 Mustang, em operações de ataque ar-terra, tanto pelo já citado P-47 quanto pelo seu conterrâneo Hawker Tempest, isso devido a mudança do curso da guerra que exigia dos caças maior raio de ação, diferente do padrão dos caças europeus da época, porem assim como o Messerschmitt Bf 109, o Spitifire foi usado como caça multi-funções. Nos primeiros meses de 44 o Spitfire Mk. XIV viria a se tornar o caça mais veloz do mundo, com uma velocidade máxima de 720 Km/h. Isso representava 30 Km/h a mais do que o Focke-Wulf Fw 190D-9 (ultima versão do FW 190), e ainda subia mais rápido do que qualquer caça anterior. O spitifire também era o principal caça usado pelos aliados na função de espionagem. Ele foi foi produzido aprimorado antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial.Ao todo, foram construídas 20.351 unidades, em mais de quarenta versões.



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Messerschmitt Bf 109

Messerschmitt Bf 109 também conhecido como Me 109 - foi um avião de caça alemão monoposto dos anos 30 e 40 que teve uma produção de mais de 33.000 unidades, uma das aeronaves mais produzidas na história.


Havia demanda por um moderno avião de caça para a Força Aérea (Luftwaffe) que se desenvolvia em segredo. Sua construção teve início em 1934 sob a direção de Willy Messerschmitt na então Fábrica Bávara de Aviões (Bayerischen Flugzeugwerken - daí a sigla Bf) em Augsburg-Haunstetten, Alemanha.
O primeiro vôo aconteceu em maio de 1935, o Bf 109 foi posto a prova pela primeira vez na Guerra Civil Espanhola. De 1937 até a Segunda Guerra Mundial, todas as unidades de caça foram equipadas com esta aeronave e muitas as mantiveram recebendo permanentes melhorias até o fim da guerra.
Seu criador Willy Messerschmitt durante a guerra se separou da empresa original e fundou a própria (com a sigla da empresa sendo Me), por isso existem aqueles que defendem que a partir das versões "F" em diante tenham que ser chamadas de Me 109, embora este apelido nunca tenha sido oficial.
Também outras numerosas forças aéreas adquiriram aviões deste modelo, por exemplo, Finlândia, Croácia, Romênia, Hungria e Suíça e ironicamente, o principal caça da Alemanha Nazista também serviu depois da guerra, outras forças aéreas como a Força Áerea Israelense nas primeiras guerras contra os árabes. O Bf 109 serviu também, além de sua função principal de caça, como caça-bombardeiro, caça noturno e aeronave de reconhecimento.


Foi um avião muito bem sucedido, alvo de críticas e também de admiração e respeito, pilotado por alguns dos maiores ases da Alemanha como Erich Hartmann com 352 vitórias, Hans-Joachim Marseille com 158 vitórias e Werner Mölders com 115 vitórias.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Zero

A6M Zero - foi o principal caça da marinha japonesa durante toda a Segunda Guerra Mundial.


Ganhou reputação de invencível no início da participação nipônica no conflito, com poder de manobra, alcance e razão de subida inigualáveis por qualquer caça ocidental, tanto de terra quanto embarcado. Foi também o avião usado tanto por Hiroyoshi Nishizawa o maior piloto japonês desta guerra; quanto por Saburo Sakai, o maior ás japonês que sobreviveu ao conflito.
Tinha um defeito fundamental: para que pudesse ter a leveza e o poder de manobra que tinha, era privado de blindagem em relação à cabine do piloto e ao tanque de combustível, o que a exemplo de outros aviões de guerra japoneses do início do conflito, o tornava extremamente vulnerável ao fogo inimigo. Vulnerabilidade esta, típica desses vários modelos de aviões de combate japoneses, responsável pela morte de muitos tripulantes que ao longo do conflito fizeram falta pela sua quantidade e experiência em momentos críticos para o Japão.





Embora insuperável no combate individual, os aliados ainda em 1942 desenvolveram táticas de combate aéreo em grupo que cedo começaram a anular tal vantagem. E logo que modelos aliados equivalentes ou mais aperfeiçoados começaram a entrar em serviço ao final de 1943, foi superado, sendo porém mantido como principal caça nipônico na linha de frente por falta de uma política industrial que produzisse em grande escala algum de seus substitutos que já estavam disponiveís em meados de 1944, como entre outros o Kawanishi N1K ou Shiden (também apelidado pelos pilotos ocidentais de ``George´´). O Zero foi muito famoso também por ter sido o principal avião utilizado pelos Kamikazes, sendo considerado ainda hoje uma obra incrível de engenharia que marcou o início da tecnologia de alta precisão japonesa. Criado por Jiro Horikoshi.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

F-15 Eagle

Agora um caça americano.

McDonnell Douglas F-15 Eagle é um caça táctico altamente manobrável, que pode operar sob todas as condições atmosféricas.
A superioridade do Eagle é conseguida na destreza e aceleração, alcance, armamento e aviónica. O F-15 dispõe de sistemas eletrónicos e armamento para detectar, focar, perseguir e atacar aviões inimigos quer em espaço aéreo aliado ou inimigo. Os sistemas de armamento e controle de vôo foram desenhados para que uma única pessoa possa realizar combate ar-ar com segurança e eficácia.


O sistema aviónico multi-missão inclui um HUD (Head Up Display) que projeta ao nível dos olhos informações de voo, navegação, aproximação além de informes sintetizados do radar e IFF. Conta ainda com sistema de navegação inercial, instrumentos de vôo, comunicações em VHF e UHF, sistema de combate tático, e sistema de aterragem por instrumentos. Também comporta um sistema de combate tático eletrônico, montado internamente, e um conjunto de contra-medidas eletrônicas e computador central. A aceleração e agilidade do F-15 são conseguidas através de dois motores de elevada potência e reduzida carga alar, fatores vitais na capacidade de manobra, permitindo elevada velocidade ascensorial, alto teto operacional, e capacidade superlativa de manutenção de curva sustentada, características favoráveis em combate em altas e médias altitudes.
O versátil sistema de radar de pulso Doppler permite a deteção de alvos a altitudes superiores e inferiores ao avião, sem a confusão observada pela paisagem. Consegue detetar e perseguir aviões e alvos de pequenas dimensões a grande velocidade, a distâncias além do alcance visual, e a altitudes superiores ao nível das árvores. O radar alimenta o computador central com informações sobre o alvo para uma entrega eficaz do armamento. Para lutas frente-a-frente, de curto alcance, o radar automaticamente foca o avião inimigo, sendo esta informação projetada no HUD. O sistema de guerra eletrónica do F-15 dispõe de aviso contra ameaça e contra-medidas automáticas contra ameaça. Devido à velocidade ascensorial e teto operacional encontrados no F-15, o avião foi batizado de "Nave de guerra das estrelas" por ter sido cogitado como plataforma secundária de armas para o programa Star Wars, (conhecido oficialmente como Strategic Defense Iniciative, durante o Governo Ronald Reagan.
A versatilidade do F-15 permite-lhe também carregar uma vasta variedade de armas ar-ar. O sistema bélico automatizado permite ao piloto realizar combates aéreos com segurança e eficácia, usando o HUD, a aviónica e os controlos do armamento localizados quer na manete do motor ou do controlador de navegação. Sempre que o piloto alterne entre sistemas de armamento será automaticamente visualizado no HUD o respetivo sistema de armas e solução de tiro.

Cockpit

Eagle pode ser armado com combinações de quatro armas ar-ar: mísseis AIM-7F/M Sparrow, mísseis ar-ar AIM-120 AMRAAM avançados de alcance médio nos cantos inferiores da fuselagem, mísseis AIM-9L/M Sidewinder ou AIM-120 em dois suportes nas asas, e uma metralhadora interna 20 mm Gatling na asa direita.


sábado, 15 de setembro de 2012

Ilyushin IL-2


Rústico e eficiente, o Ilyushin IL-2 foi um avião criado para o ataque ao solo. O piloto era protegido por blindagem (Em algumas versões o artilheiro não era protegido, causando um índice de baixas elevado) e contava com 2 canhões de 23 mm. Foi um dos aviões de maior produção na história, com mais de 36.000 em todas as versões. A blindagem era armada na própria armação da aeronave, garantindo uma defesa exclusiva e quase impenetrável. O único ponto fraco do Il-2 era o resfriador do motor. Esse ponto fraco foi explorado por ases como Otto Kittel. No campo de batalha, recebeu o apelido Schwarzes Tod (Morte Negra em alemão).


 Esta aeronave teve um papel crucial no Front Oriental, e na opinião dos soviéticos, foi a aeronave de participação mais decisiva na história da guerra moderna. Joseph Stalin prestou grande tributo ao Il-2 em sua própria e inimitável maneira: quando uma fábrica em particular ficou atrasada em suas entregas, Stalin telegrafou para o gerente da fábrica, declarando que "Essas aeronaves são tão essenciais para o Exército Vermelho quanto o ar e o pão."


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

MIG-35

O Mikoyan MiG-35 (Микоян МиГ-35 em russo e “Fulcrum-F” na OTAN) é um amadurecimento da tecnologia do MiG-29M/M2 e MiG-29K/KUB. Classificado como um caça de geração 4.5, o MiG-35 agora é considerado como um avião de peso médio, porque o seu peso máximo de decolagem aumentou 30 por cento.
Aviônicos totalmente melhorados e novos sistemas de armamento e sensores (clicar na foto acima), nomeadamente o novo radar AESA e o Optical Locator System (OLS), aliviam a aeronave da dependência do controle de interceptação baseado em terra (GCI), e lhe permitem efetuar múltiplas missões.
A aeronave está sendo comercializada sob a designação MiG-35 (único  assento) e MiG-35D (biposto) para exportação. Sua primeira apresentação internacional ocorreu durante a Aero Índia 2007.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

MIG-31 Foxhound

Como primeira postagem, um pouco sobre o caça russo MIG-31 Foxhound



O Mikoyan-Gurevich MiG-31 (designação NATO: Foxhound) é um caça de alta performance, capacitado para interceptar e destruir múltiplos alvos aéreos a altitudes entre os 50 e os 28.000 metros.
O MiG-31, trata-se de um interceptador biposto (2 lugares) para operação em quaisquer condições climáticas, de dia e de noite.
O desenvolvimento deste interceptor começou em 1970, baseado na célula do MIG-25 Foxbat, voou pela primeira vez em 16 de Setembro de 1975.


Suas últimas versões pesam aproximadamente 50.000 kg com armamento completo e tanques cheios, que podem levar até 16.500 kg de combustível. Este avião não foi construído visando a manobrabilidade, necessária para combates a curta distância, mas sim como uma plataforma de interceptação extremamente rápida, equipada com um radar que possibilite o lançamento efetivo de suas armas. Nessa função sua performance é impressionante. O Foxhound pode voar em cruzeiro a Mach 3 e alcançar a velocidade máxima de Mach 3,2 . No entanto, devido aos efeitos do calor, que se tornam críticos em velocidades acima de Mach 3,0, vôos acima dessa velocidade só são autorizados durante cerca de 30 minutos, também como forma de preservar seus motores. Ao nível do mar, o Foxhound pode alcançar 2.500 km/h e tem um alcance máximo (incluindo tanques externos) de 3.500 km. A aeronave possui ainda, a partir da versão MiG-31C, capacidade de reabastecimento em vôo, o que faz com que sua permanência no ar seja limitada apenas pela fadiga dos tripulantes.