segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A-10 WARTHOG

A/OA-10 Thunderbolt II foi o primeiro avião norte-americano de combate produzido especialmente para suporte aéreo próximo de forças terrestres. Este caça tem uma excelente maneabilidade a baixas altitudes e velocidades, constituindo numa plataforma de ataque com uma ótima viabilidade, podendo atacar alvos terrestres como edifícios,carros de combateinfantaria ou outros veículos.



A inclusão do A-10 na frota aérea não foi bem acolhida pela Força Aérea dos Estados Unidos, que sempre apostou em bombardeiros de grande altitude e os caças de alta performance F-15 e F-16 e se mostrava determinada em delegar o apoio aéreo a helicópteros. O A-10 projetava-se, no entanto, para missões de baixa altitude, lentas, notadamente contra blindados soviéticos estacionados na Europa Oriental.




Este avião provou o seu mérito durante a Guerra do Golfo em 1991, destruindo mais de 1.000 blindados, 2.000 outros veículos militares, e 1.200 peças de artilharia. As baixas foram de apenas 5 aviões, um número bastante inferior ao estimado pelos militares.
Em 1999 o A-10 volta a ser utilizado na Guerra do Kosovo, mais tarde durante a invasão do Afeganistão em 2001 desde a base em Bagram, incluindo a operação Anaconda em Março de 2002, e a Guerra do Iraque de 2003. Nesta última apenas foram utilizados sessenta unidades, sendo destruída apenas uma, perto de do Aeroporto Internacional de Bagdá, já no final da campanha.



O A-10 está projetado para permanecer ao serviço até 2028, quando será possivelmente substituído pelo F-35. Porém, este avião pode permanecer ao serviço indefinidamente devido ao baixo custo e características únicas que o F-35 não poderá incluir, como a metralhadora e a baixa velocidade.



















Gatling

  • GAU-8A Avenger, canhão Gatling de 7 canos de 30 mm com 1,350 cartuchos. A munição padrão é de alumínio com núcleo de urânio exaurido, incendiária e perfuradora de blindagem, numa relação de quatro para um. Velocidade inicial do projétil: 1067 m/s.





sábado, 1 de dezembro de 2012

P 51 Mustang


O North American Aviation P-51 Mustang foi um caça norte-americano de longo alcance com motor a pistão, usado na Segunda Guerra Mundial, na Guerra da Coreia e outros conflitos. Durante a Segunda Guerra, pilotos de Mustang alegaram terem derrubado 4.950 aeronaves inimigas, perdendo apenas para o Grumman F6F Hellcat entre os caças dos Aliados.

O Mustang foi concebido, projetado e construído pela North American Aviation (NAA), em resposta a uma especificação da Grã-Bretanha. O protótipo NA-73X voou pela primeira vez em 26 de outubro de 1940. O caça fora originalmente projetado para utilizar o motor Allison V-1710, certificado para baixas altitudes, e voou operacionalmente pela primeira vez com a Royal Air Force(RAF) britânica, nas missões de reconhecimento aéreo e ataque ao solo. A versão definitiva, o P-51D, era impulsionado pelo Packard V-1650-7, uma versão do Rolls-Royce Merlin produzida sob licença, e armado com seis metralhadoras M2 Browning .50 (12,7mm).


A partir do final de 1943, os P-51B ( e também P-51D desde a metade de 1944) foram usados pela Oitava Força Aérea da USAAF para escoltar bombardeiros pesados em missões sobre a Alemanha. Já a RAF e a Nona Força Aérea da USAAF usavam os Mustangs motorizados com Merlin como caças-bombardeiros, ajudando a consolidar a superioridade aérea dos Aliados em 1944. O P-51 também foi usado em outras frentes Aliadas, como o Norte da África, Mediterrâneo e Itália, além de limitado serviço contra o Japão na Guerra do Pacífico.
No início da Guerra da Coreia, o Mustang era o principal caça usado pelas Nações Unidas até que os caças a jato, incluindo o F-86, ocupassem seu lugar, com o Mustang passando a ser usado como caça-bombardeiro para ataques ao solo. Apesar do surgimento dos caças a jato, o Mustang permaneceu em serviço em algumas forças aéreas até o início da década de 1980. Depois da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coreia, muitos Mustangs foram convertidos para uso civil, especialmente para corridas aéreas.

Em 1938, o governo britânico estabeleceu uma comissão de compra de material bélico com os Estados Unidos, liderada por Sir. Henry Self. Uma das muitas tarefas de Self era organizar a produção de aviões norte-americanos para a RAF. Contudo àquela época as escolhas estavam bastantes limitadas: nenhum dos a aviões norte-americanos possuía os padrões Europeus de construção e desempenho. Apenas o Curtiss P-40 Tomahawk tinha chegado perto, porém mesmo com a fábrica da Curtiss já a funcionar à capacidade máxima, havia dificuldades em atender à demanda por esse avião. A este ponto, o presidente da North American Aviation (NAA), James H. Kindelberger, abordou Self com a visão de vender o novo bombardeiro médio da North American, o B-25 Mitchell. Em vez disso, Self perguntou se a NAA poderia produzir o P-40 Tomahawk sob licença da Curtiss.
A resposta de Kindelberger, foi que a NAA poderia produzir um melhor avião que o P-40, com o mesmo motor, e em menos tempo do que montar uma nova linha de produção para o Tomahawk. Deste início improvável viria a ser criado um dos melhores caças de toda a história. O contrato de compra foi então assinado em abril de 1940. O protótipo NA-73X foi mostrado em setembro de 1940 e realizou seu primeiro voo em 26 de outubro de 1940, apenas 149 dias após a assinatura da compra, um período de desenvolvimento considerado bastante rápido.

A utilização em larga escala da versão C do P-51 Mustang pelas forças aéreas dos Estados Unidos e Grã-Bretanha foi decisiva para o sucesso e continuidade dos bombardeios de longo alcance sobre a Europa ocupada pela Alemanha e seus aliados, a partir do final de 1943. A aeronave era capaz de, com um tanque de combustível extra, poder atingir autonomia de voo que lhe permitia escoltar na ida e na volta os bombardeiros aliados, tendo capacidade de combate similar aos caças europeus da época.
Antes da introdução do P-51, os bombardeiros pesados aliados B-17 e B-24 dispunham de escolta por caças P-47 Thunderbolt apenas em parte do caminho até o alvo a ser bombardeado, devido ao curto alcance daqueles caças. A Luftwaffe rapidamente aprendeu a atacar os bombardeiros fora do alcance do caças de escolta, causando perdas bastante severas. O P-51, com sua capacidade de penetrar profundamente no território inimigo em missões defensivas de escolta ou ofensivas diretas contra os caças alemães em seu próprio território, foi responsável, em boa parte, pelo sucesso aliado em anular a Luftwaffe e prejudicar o poderio industrial à serviço da Alemanha.

Sua utilização foi igualmente decisiva na Guerra do Pacífico. A partir do segundo semestre de 1944, o P-51 foi utilizado com o mesmo fim: ataques aos caças nipônicos em território inimigo e, principalmente a partir de fevereiro de 1945, como caça de escolta aos bombardeiros americanos, tendo como base principal o aeródromo de Iwo Jima. Note-se que o último contra-ataque japonês nesta batalha foi um ataque noturno justamente contra o acampamento dos pilotos de P-51.


Seus principais defeitos, a fragilidade do sistema de refrigeração líquida ante ao fogo antiaéreo de pequeno calibre, e a instabilidade de voo para manobrar quando armado com bombas ou foguetes, fez com que, para ataques terrestres, os aliados ocidentais tanto na Europa quanto no oriente, privilegiassem a utilização de outros aviões para este fim, como o Republic P-47 Thunderbolt, que usava motor radial com refrigeração a ar.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

MIG-21

Mikoyan-Gurevich MiG-21 (em russoМикоян и Гуревич МиГ - 21designação da OTANFishbed) - é um caça, originalmente construído pelo gabinete de design Mikoyan- Gurevich, na União Soviética. Era conhecido popularmente pelos pilotos polacos como "balalaika", dada a sua semelhança com esse instrumento de cordas de origem russa. Foram produzidos aproximadamente 10.000 exemplares das suas muitas variantes. 



É o segundo avião militar mais produzido após a Segunda Guerra Mundial, depois do Lockheed C-130 Hercules. As primeiras versões são consideradas como caças de segunda geração, enquanto as últimas versões são considerados caças de terceira geração. Cerca de 50 países em quatro continentes utilizaram o MIG-21 e ainda está ao serviço de muitas nações, passado meio século após o seu vôo inaugural. Este avião estabeleceu recordes: pelo menos de nome, é o avião supersônico mais produzido de sempre na história da aviação, e o avião de combate mais produzido depois da Guerra da Coreia, sendo ainda o avião de combate com a mais longa produção de sempre, tendo em conta as suas diversas versões (1959-1985).


O primeiro protótipo com asa delta (nomeado Ye-4, também conhecido como E-4) fez seu primeiro voo em 14 de Junho de 1956, e em 1959 os Mig-21 entraram em serviço.



O MiG-21 esteve em ação frequente na Guerra do Vietnã e foi um dos aviões mais avançados do seu tempo. Porém, muitos pilotos do Vietnan do Norte preferiam pilotar o MiG-17, devido ao "peso das asas" nos MiG-21. Com um peso grande nas asas, o MiG-21 não era tão ágil ou manobrável como o Mig-17. Tendo suas asas em delta, foi o primeiro avião soviético que servia tanto como caça quanto como interceptador. Era um avião leve, chegando até Mach 2 usando um motor de pós-combustão relativamente fraco, sendo comparável ao americano F-104 Starfighter e ao francês Dassault Mirage III.






Também foi usado extensivamente nos conflitos do Oriente Médio durante os anos de 60 e 70, pelas forças aéreas do Egito, Síria e Iraque contra Israel. Esse avião era inferior ao F-15 Eagle que foi comprado por Israel nos anos 70. A Força Aérea da Índia foi um dos maiores utilizadores deste avião depois de ser usado na Guerra Indo-Paquistanesa com bons resultados. Essa guerra testemunhou o primeiro combate aéreo supersônico em que um MiG-21 derrubou um F-104 Starfighter.
Esses caças foram usados no começo da Invasão soviética do Afeganistão mas logo foram substituídos, naquele conflito, pelos novos MiG-23 e MiG-27.
Devido a falta de informação, detalhes do MiG-21 eram frequentemente confundidos com os caças similares Sukhoi em desenvolvimento.
Atualmente calcula-se que existam 1500 MIG-21 e F-7 (versão chinesa dessa aeronave) em serviço em várias partes do mundo. Algumas de suas qualidades, como alta velocidade ascensional, rápida aceleração, rusticidade, agilidade e fácil manutenção, ligadas a uma devida modernização de aviônica, ainda o fazem uma ferramenta útil mesmo nos dias atuais.



terça-feira, 2 de outubro de 2012

MIG-15

Mikoyan-Gurevich MiG-15 (em russoМикоян и Гуревич МиГ-15) foi um avião de caça desenvolvido para a União Soviética por Artem Mikoyan e Mikhail Gurevich. O MiG-15 foi um dos primeiros aviões a jato de asas em flecha bem sucedido, alcançou a fama nos céus da península Coreana onde o seu desempenho ultrapassava todos os caças inimigos e ficou em pé de igualdade com o F-86 Sabre.



O MiG-15 também serviu como ponto de partida para o desenvolvimento de um caça mais avançado, o MiG-17, o qual se oporia aos caças norte-americanos na Guerra do Vietnan na década seguinte. Pensa-se que o MiG-15 foi o avião a jato construído em maior número, com cerca de 12 000 unidades construídas, não contando com as unidades construídas sob licença, fora da União Soviética, as quais poderão atirar os valores para 18 000 unidades. O MIG-15 continuou seu serviço até meados dos anos 1990 em serviço, nos países aliados à Rússia.




MiG-15

  • Caça diurno de um tripulante
  • Alcance de translado: 1.250 milhas
  • Velocidade máxima a 40.000 pés: 655 mph
  • Razão de subida: 9.055 pés/min
  • Teto de serviço: 51.000 pés
  • Armamento: 2 canhões de 23mm, 1 canhão de 37mm,  foquetes e bombas até 1.100lb sob as asas.

O MIG-15 foi concebido em 1946 para um requerimento soviético que requisitava um interceptador para grande altitude e de alta capacidade para abater alvos estratégicos. O projeto concebido na Mikoyan Gurevich foi de uma aeronave de asa enflechada, o que mostrou uma grande quantidade de idéias alemãs no projeto. Até 1947 não havia um motor adequado para o MIG-15, até que o governo inglês vendeu 25 motores Rolls Royce Nene para a Rússia. Os russos prontamente colocaram-se para criar um motor de força similar.






COMBATE:

O MiG-15 podia subir mais rápido que o Sabre em todas as altitudes, embora o último fosse ligeiramente mais rápido em voo nivelado. O teto operacional superior do MiG-15 dava-lhe uma vantagem inicial, por causa da maior aceleração num mergulho, mas o Sabre era mais pesado e por isso tinha um mergulho sustentado melhor.


As subidas do MiG-15 e as curvas apertadas (exceto em altas velocidades) lhe davam vantagem, mas esses pontos positivos eram contrabalançados pelo pobre controle em altas velocidades, a baixa taxa de rolagem e a instabilidade direcional em grandes altitudes.Seu armamento (dois canhões de 23mm e um de 37mm) era melhor para interceptação de bombardeiros do que para “dogfight”.


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

F-86 SABRE

O North American F-86 Sabre começou como um projeto de caça a jato de asas retas para a Marinha, o FJ-1 Fury. Mas os dados aerodinâmicos capturados dos alemães, somadas às ideias da NACA (National Advisory Committee for Aeronautics; em português Comitê Nacional para Aconselhamento sobre Aeronáutica), foi a agência espacial norte-americana antecessora da NASA), convenceram os engenheiros da North American a projetarem asas e cauda enflechadas para o avião. O resultado disso foi o F-86.



F-86A-5


  • Caça diurno de um tripulante
  • Alcance de translado: 1.032 milhas
  • Velocidade máxima a 35.000 pés: 601 mph
  • Razão de subida: 7.470 pés/min
  • Teto de serviço: 48.000 pés
  • Armamento: 6 metralhadoras .50″ (12,7mm), foguetes de 5″, bombas de Napalm até 2.000lb sob as asas.




No final de 1944 a North American estava desenvolvendo estudos baseados no modelo NA-134, o qual originou o FJ-1 Fury da US Navy, tratava-se de um caça a jato convencional de asa em ângulo reto e propulsionado por uma turbina Allison TG-180. Sensivelmente na mesma data, a Força Aérea do Exército dos Estados Unidos da América encomenda um avião similar, nomeado projeto NA-140 e do qual resultaria o F-86. Após a apresentação da maqueta, a qual foi aprovada, o fabricante propôs a incorporação de uma asa em flecha com um ângulo de 35º, baseada nos estudos efetuados pelos alemães e que conduziram ao Me-262, os quais demonstravam o incremento da velocidade sem que fosse necessário um grande aumento de potência.

Em 1 de Outubro de 1947 voou pela primeira vez o protótipo XP-86A, propulsionado por uma turbina General Electric J35-C-3 mas produzida pela Chevrolet, posteriormente reequipado com o mais potente J47-GE-3 e então designado YF-86A, devido a reestruturação das designações atribuídas aos aviões da USAF. Ainda durante a fase de construção dos três protótipos, foram encomendados os primeiros 33 F-86A de produção final de um total que atingiu as 554 unidades, durante a sua construção foram sendo equipados com novas atualizações de motor: J47-GE-3J47-GE-7J47-GE-9 e J47-GE-13.


Seguiram-se o F-86E, também um interceptor diurno, com melhorias evidentes no desempenho com a introdução de motores melhorados. O F-86F, o mais representativo da série, e o que mais envolvimento e sucesso teve durante o conflito na península Coreana, constituindo-se como o oponente mais capaz do MIG-15. Foi ainda usado como caça-bombardeiro com sucesso, embora não fosse essa a sua vocação, introduziu uma asa optimizada para altitudes elevadas, pela adição de mais 30 cm no comprimento e a utilização de slats permitiu uma maior estabilidade a baixa altitude e baixa velocidade, necessárias para o bombardeamento e ou ataque ao solo.
Após o final da Guerra da Coreia, surgiu o caça bombardeiro F-86H, equipado com o mais potente motor J75 da General Electric, maior capacidade de combustível, entradas de ar mais largas, trem de aterragem mais resistente, travões aerodinâmicos acionados hidraulicamente, flaps acionados por energia elétrica e um mecanismo mais confiável de ejeção de cargas externas, canopy em forma de concha similar à usada pelo F-86D. O armamento interno foi também revisto, a partir do 116.º exemplar construído foram introduzidos 2 canhões de M-39 de 20mm, substituindo as seis metralhadoras de 12.7mm.

Cockpit
F-86D começou por ser o F-95A, um interceptador para todas as todas as condições meteorológicas de dia e de noite, armado apenas com uma bateria de 24 foguetes de alto explosivo, radar de pesquisa AN/APG-36 e motor com pós combustão J47-GE-17B posteriormente J47-GE-33 e destinava-se a interceptar formações de bombardeiros em penetração pelo espaço aéreo Norte-Americano, se encontra-se caças inimigos usaria a potência do seu motor para fugir. Por se entender que era mais fácil obter fundos para o seu desenvolvimento, se fosse considerado uma evolução de um projeto já existente e não um novo modelo, foi decidido designa-lo F-86D. O F-86K foi a sua versão de exportação, após a resolução de parte dos problemas mecânicos e de eletrônica.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

SU-37 Terminator


O Sukhoi Su-37 Super Flanker ou Terminator (Designação da OTAN: Flanker-F) é um avião militar de propulsão a jato Russo multi-missão/multi-tarefa.


O Su-37 é um monoposto de combate aéreo e ataque ao solo, derivado do Sukhoi Su-35 que por sua vez é uma derivação do SU-27. O Su-27 é um avião militar Soviético de quarta geração exportado à várias nações incluindo China. O primeiro teste do Su-37 aconteceu em Abril de 1996 no centro de vôo de Zhukovsky perto de Moscou.
O Su-37 implementou grandes aperfeiçoamentos em relação ao Su-27:
  • Modo de all-weather (capacidade de operar de dia ou de noite em quaisquer condições climáticas),
  • Radar com vigilância simultânea do espaço aéreo e terrestre, com capacidade de detectar alvos à uma distância de até 360km.
  • Acompanhamento de 20 alvos diferentes e atacar 8 alvos simultaneamente.
Su-37 possui o sistema de mira montada no capacete (HMS) podendo monitorar alvos à 45 graus do bico da aeronave e também o sistema de tiro além do campo visual (BVR – Beyond Visual Range), em outras palavras combinando-se o radar N012 do Su-37 e o míssil MAA R-77 com alcance de até 175km, com o sistema de guiagem automática é possível derrubar um caça americano F-16 antes mesmo que este perceba a presença do Su-37 em seus radares.
Além disso, a combinação dos sistemas de ataque com a mira montada no capacete dão o piloto a possibilidade de ataque "off-boresight", ou seja, possibilitam que o piloto mire num alvo e o ataque sem que o caça esteja com o nariz apontado para ele.
Su-37 também é equipado com o sistema vigilância radar traseiro N012 com capacidade para detectar alvos de 3.2m a até 50km e caças inimigos a uma distância de até 100km à 60 graus para cima e para baixo, o que torna quase invulnerável aos ataques de surpresa.
A manobrabilidade é sem dúvida o item de maior destaque deste avião, equipado com controle de empuxo vetorado (TVC - Thrust Vecttoring Control), isto é, bocais de empuxo vetorizado tridimensional, ele é capaz de realizar manobras "impossíveis", dando a vantagem de possuir 10 vezes maior eficácia do que aviões sem o sistema TVC, e por causa disso ele é considerado um dos caças mais manobráveis do mundo.


Ele pode carregar 8.000 kg de bombas e mísseis ar-ar e ar-terra em 12 pontos. O número de armas pode ser incrementado para 14 usando racks adicionais.
O SU -37 (T-10M) seria o sucessor natural do SU-30, mas acabou sendo uma versão que levou ao SU-35BM / 10BM, para exportação. Não foi fabricado em série, era um avião de demostração tecnológica.
Um vídeo sobre a incrível manobrabilidade deste caça Russo. Ele faz o impossível!!!



domingo, 23 de setembro de 2012

Supermarine SPITFIRE

Supermarine Spitfire foi o avião de caça britânico mais famoso da Segunda Guerra Mundial e o único caça aliado que operou durante todo o conflito.




Projetado em 1936 por Reginald Mitchell (criador, na década de 1920, do também famoso Supermarine S6), entrou em serviço em agosto de 1938, na versão Mk I. Seu nome do inglês spit (cuspir) e fire (fogo), pode ser traduzido como "cuspidor de fogo" e designa uma pessoa (especialmente mulher) de temperamento explosivo.
A fama deste caça afirmou-se com a Batalha da Inglaterra, onde a sua performace nas médias e baixas altitudes (nas quais foram travados os principais combates) superou a do então principal caça alemão, o Messerschmitt Bf 109. Embora no computo final da batalha se verifique que foram abatidos mais caças britânicos do que alemães, as perdas de aviões abatidos no total, contando-se os bombardeiros, impostas pela Royal Air Force à Luftwaffe, através dos Spitfire e Hawker Hurricane, frustrou os planos de Adolf Hitler de obrigar a Grã-Bretanha a assinar a paz segundo os seus termos.




No final de 1941, quando os nazistas já estavam focados no seu principal objetivo, a invasão da então União Soviética, foi introduzido o primeiro caça que igualava o Spitfire em performance nas baixas altitudes e o superava nas médias e altas: o alemão Focke-Wulf Fw 190. Por esta época o Spitfire mk. V começou a ser produzido sob licença tanto nos Estados Unidos da América quanto na União Soviética. No segundo trimestre de 1942, em combates aéreos sobre Papua-Nova Guiné e o norte da Austrália, constatou-se que este caça também estava superado pelo Mitsubishi A6M Zero japonês. A resposta da RAF foi o desenvolvimento versões mais potentes e consequentemente mais pesadas, depois do Spitfire Mk. V, foi produzido em grande escala o Spitifire Mk IX, que era comparável ao Fw-190.




Ao longo de 1943 e no início de 1944, foi gradualmente substituído por outras aeronaves de caça com maior autonomia de vôo, como o americano Republic P-47 Thunderbolt, o russo Yakovlev Yak-9 e principalmente o anglo-americano P-51 Mustang, em operações de ataque ar-terra, tanto pelo já citado P-47 quanto pelo seu conterrâneo Hawker Tempest, isso devido a mudança do curso da guerra que exigia dos caças maior raio de ação, diferente do padrão dos caças europeus da época, porem assim como o Messerschmitt Bf 109, o Spitifire foi usado como caça multi-funções. Nos primeiros meses de 44 o Spitfire Mk. XIV viria a se tornar o caça mais veloz do mundo, com uma velocidade máxima de 720 Km/h. Isso representava 30 Km/h a mais do que o Focke-Wulf Fw 190D-9 (ultima versão do FW 190), e ainda subia mais rápido do que qualquer caça anterior. O spitifire também era o principal caça usado pelos aliados na função de espionagem. Ele foi foi produzido aprimorado antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial.Ao todo, foram construídas 20.351 unidades, em mais de quarenta versões.



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Messerschmitt Bf 109

Messerschmitt Bf 109 também conhecido como Me 109 - foi um avião de caça alemão monoposto dos anos 30 e 40 que teve uma produção de mais de 33.000 unidades, uma das aeronaves mais produzidas na história.


Havia demanda por um moderno avião de caça para a Força Aérea (Luftwaffe) que se desenvolvia em segredo. Sua construção teve início em 1934 sob a direção de Willy Messerschmitt na então Fábrica Bávara de Aviões (Bayerischen Flugzeugwerken - daí a sigla Bf) em Augsburg-Haunstetten, Alemanha.
O primeiro vôo aconteceu em maio de 1935, o Bf 109 foi posto a prova pela primeira vez na Guerra Civil Espanhola. De 1937 até a Segunda Guerra Mundial, todas as unidades de caça foram equipadas com esta aeronave e muitas as mantiveram recebendo permanentes melhorias até o fim da guerra.
Seu criador Willy Messerschmitt durante a guerra se separou da empresa original e fundou a própria (com a sigla da empresa sendo Me), por isso existem aqueles que defendem que a partir das versões "F" em diante tenham que ser chamadas de Me 109, embora este apelido nunca tenha sido oficial.
Também outras numerosas forças aéreas adquiriram aviões deste modelo, por exemplo, Finlândia, Croácia, Romênia, Hungria e Suíça e ironicamente, o principal caça da Alemanha Nazista também serviu depois da guerra, outras forças aéreas como a Força Áerea Israelense nas primeiras guerras contra os árabes. O Bf 109 serviu também, além de sua função principal de caça, como caça-bombardeiro, caça noturno e aeronave de reconhecimento.


Foi um avião muito bem sucedido, alvo de críticas e também de admiração e respeito, pilotado por alguns dos maiores ases da Alemanha como Erich Hartmann com 352 vitórias, Hans-Joachim Marseille com 158 vitórias e Werner Mölders com 115 vitórias.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Zero

A6M Zero - foi o principal caça da marinha japonesa durante toda a Segunda Guerra Mundial.


Ganhou reputação de invencível no início da participação nipônica no conflito, com poder de manobra, alcance e razão de subida inigualáveis por qualquer caça ocidental, tanto de terra quanto embarcado. Foi também o avião usado tanto por Hiroyoshi Nishizawa o maior piloto japonês desta guerra; quanto por Saburo Sakai, o maior ás japonês que sobreviveu ao conflito.
Tinha um defeito fundamental: para que pudesse ter a leveza e o poder de manobra que tinha, era privado de blindagem em relação à cabine do piloto e ao tanque de combustível, o que a exemplo de outros aviões de guerra japoneses do início do conflito, o tornava extremamente vulnerável ao fogo inimigo. Vulnerabilidade esta, típica desses vários modelos de aviões de combate japoneses, responsável pela morte de muitos tripulantes que ao longo do conflito fizeram falta pela sua quantidade e experiência em momentos críticos para o Japão.





Embora insuperável no combate individual, os aliados ainda em 1942 desenvolveram táticas de combate aéreo em grupo que cedo começaram a anular tal vantagem. E logo que modelos aliados equivalentes ou mais aperfeiçoados começaram a entrar em serviço ao final de 1943, foi superado, sendo porém mantido como principal caça nipônico na linha de frente por falta de uma política industrial que produzisse em grande escala algum de seus substitutos que já estavam disponiveís em meados de 1944, como entre outros o Kawanishi N1K ou Shiden (também apelidado pelos pilotos ocidentais de ``George´´). O Zero foi muito famoso também por ter sido o principal avião utilizado pelos Kamikazes, sendo considerado ainda hoje uma obra incrível de engenharia que marcou o início da tecnologia de alta precisão japonesa. Criado por Jiro Horikoshi.